Monday, January 24, 2011

FOTOS CONTRA A LUZ




Fotos contra a luz podem ficar muito bonitas, mas se sua intenção é fotografar pessoas, por exemplo, é necessário que você utilize luz direta sobre o objeto para que não fique escuro. Se você estiver fotografando em ambiente aberto e estiver contra o sol, utilize o flash da sua câmera. O flash vai iluminar o objetivo e sua foto não vai ficar escura. O plano de fundo da foto, porém, não será iluminado a não ser que esteja bem próximo do objetivo, onde a luz do flash ainda possa alcançar. Tente ficar à menos de 5 metros de todos os objetos que você quer incluir na sua foto.
Os efeitos das fotos em contra-luz podem ser muito bonitos. Se você estiver fotografando uma paisagem , você pode aproveitar a luz do sol para criar um desenho de sombras. Deve tomar cuidado apenas para não apontar a objetiva diretamente para o sol ou você poderá ter um efeito desagradável.
Os horários mais favoráveis para fotos em contra-luz são logo no começo da manhã ou no fim da tarde, quando o sol está próximo da linha do horizonte. As fotos ao meio-dia terão o sol perto dos 90º em relação ao horizonte, o que vai produzir poucas sombras ou linhas de silhueta.
Um efeito interessante, porém algumas vezes indesejado é o "lens flare". Ocorre quando a luz do sol reflete na lente da câmera, produzindo alguns "raios de luz" na imagem. Pode produzir um tom artístico, como pode atrapalhar o objetivo de sua composição. Na dúvida, utilize um parasol para proteger os raios solares que podem atingir a lente nos ângulos capazes de produzir o "lens flare". 

Fonte: Dicas de fotografia

IMAGENS-PAUBA 18:57PM

POR DO SOL 18:57 PM



SOLAR 16:23pm

Friday, January 21, 2011

MACROFOTOGRAFIA E CLOSE - UP

A macrofotografia é extremamente apaixonante, ela tem a capacidade de apaixonar qualquer fotógrafo profissional ou amador. Mas tirar fotos em macro não é uma tarefa fácil, as vezes o que é sempre, precisamos somar paciência, rapidez e habilidade para não perder o clique mágico. Mas qual é a magia que atrai tanto para esse tipo de fotografia? Podemos dizer que ser macrofotógrafo aqui no Brasil é padecer no paraíso. O Brasil rico em belezas naturais, suas enormes áreas verdes é um verdadeiro tesouro para o macrofotógrafo. Os besouros, por exemplo, é a espécie que mais povoa a Terra, no mundo inteiro tem cerca de 300 mil espécies e só no Brasil são 60 mil. E outro exemplo, são as borboletas, 120 mil espécies e aqui no Brasil são 40 mil das mais belas do mundo. O Brasil é uma terra abençoada por ser tão rica em diferentes espécies de animais, isso tudo enlouquece qualquer fotógrafo. Mas é claro que a macrofotografia não é só apenas de seres vivos, mas as macros de seres vivos são as que mais enchem nossos olhos de beleza.

Por definição macrofotografia é a arte de ampliar detalhes ou pequenos objetos, e assim revelar a beleza escondida, imperceptível aos olhos humanos. 

Existem alguns equipamentos que auxiliam a macrofotografia, como por exemplo: 
1. Objetivas macro – São projetadas para se ter o máximo de focalização em toda a foto, pois utilizando acessórios para macrofotografia temos grandes perdas nas bordas do quadro. As objetivas Macro possuem um cilindro helicoidal, podendo focalizar de infinito até em escala de 1:1 (um centímetro do filme equivale a um centímetro do real). São desvantagens das Objetivas Macro possuem custo elevado e pequena luminosidade, mas já existem objetivas com boa luminosidade, entretanto o custo é ainda maior. Aqui as objetivas ainda podem ser divididas em objetivas normais macro, Teleobjetiva macro, Objetivas Zoom Macro.2. Tubos (anéis de extensão) - São tubos, sem lentes, que aumentam a distância entre a objetiva e o filme. São colocados entre a objetiva e a câmera. Os tubos de extensão são vantajosos pois possuem peso reduzido, não exigem lentes (não provocando distorção óptica), mas dificultam a operação de troca, e para se conseguir tamanho exato de imagem, interferem na fotometria. 
Costumam ser vendidos em jogos de três unidades que podem ser usadas em diversas combinações. Há tubos manuais e automáticos: no primeiro caso, não há conexão entre a câmera e o mecanismo de fechamento do diafragma da objetiva; no último, este continua a funcionar normalmente. 
3. Anel Inversor - Inverte a objetiva, a parte anterior da objetiva é acoplada na câmera com o uso deste anel, possibilitando fotos a curta distância. 4. Lentes de Aproximação - Funcionam como uma lente de aumento comum, sendo rosqueada na objetiva (ou adaptador), são chamadas também de "Filtros Close-up". Têm como vantagens seu uso não envolver modificações na exposição das fotos; são baratas e fáceis de usar. E como desvantagens não permitem proporção alta da imagem; provocam perda de nitidez e distorção da imagem, exigem diafragma fechado pela sua esfericidade. 



Fonte: Macrofotografia e Close-Up

TÉCNICA DA DUPLA EXPOSIÇÃO


O termo dupla exposição refere-se a um efeito obtido através da sobreposição de duas captura fotográficas em apenas um suporte. Pode-se falar também em múltiplas exposições quando a sobreposição envolve três ou mais imagens. A dupla exposição é uma herança da época do filme e, inicialmente, não era considerado um efeito e sim um defeito. Ela ocorria freqüentemente quando o fotógrafo esquecia de trocar a chapa ou avançar o filme entre duas fotos, gerando imagens combinadas. Logo as câmeras mais populares passaram a ter um mecanismo para evitar que isso ocorresse. O obturador travava e só era liberado novamente quando o filme era avançado. Geralmente a alavanca de avanço fazia as duas coisas simultaneamente. No entanto, era possível, em algumas câmeras, burlar o mecanismo. Em outras, mais modernas, havia seletores ou opções de menu para produzir duplas exposições. Ou seja, com o tempo, o que era indesejado passou a ser uma opção.
Atualmente existem diversos modos de produzir imagens sobrepostas:
  • Diretamente no filme: através de uma opção da câmera, realiza-se diversas exposições sem avançar o filme
  • No papel: é possível, a partir de capturas únicas, sensibilizar o papel fotográfico com diversas imagens diferentes, produzindo o mesmo efeito
  • Na câmera digital: alguns modelos de câmeras digitais, especialmente as reflex de alto desempenho, têm uma opção para fazer a câmera sobrepor as imagens captadas
  • No programa de edição de imagens: é possível sobrepor duas fotos digitais através de software, usando camadas e opções de mesclagem para obter um efeito similar ao conseguido com filme
Para aqueles que querem fazer a dupla ou múltipla exposição direto no filme, é preciso lembrar de compensar a quantidade de luz que entra. Se o filme vai ser exposto duas vezes, é preciso que cada uma das exposições use apenas metade da luz ideal, para que a foto não saia clara demais. Consegue-se isso diminuindo um ponto de luz (fechando o diafragma um ponto ou aumentando a velocidade em um ponto). Se idéia é fazer quatro exposições sobrepostas, é preciso diminuir dois pontos de luz para cada exposição (cada foto vai ser feita com um quarto da luz ideal).
Uma outra maneira mais simples de compensar é alterando o ISO da câmera. Se o filme é ISO 200, por exemplo, e se quer fazer duplas exposições, configura-se a câmera para medir como se o filme fosse ISO 400. Para exposições quádruplas, ISO 800.

MOVIMENTO

A operação da câmera deve ser subordinada às ideias e intenções do fotógrafo, para que o processo criativo envolvido na fotografia seja mais completo. A manipulação da câmera de acordo com o conceito permitirá obter os resultados esperados e é o que pode fazer do ato fotográfico uma forma de expressão. Conhecer a técnica é útil para construir um discurso eloquente através da linguagem característica das câmeras.
Podemos abordar, como exemplo, uma questão simples. As câmeras fotográficas têm uma forma particular de lidar com o movimento. Projetadas para construir suas imagens a partir de frações ínfimas de tempo, a fotografia tem, geralmente, a característica de congelamento, necessário para produzir fotos nítidas e fáceis de entender. Quando não há condições para esse efeito de congelamento (e.g. falta de luz suficiente), o que está em movimento aparece na fotografia como um borrão.
Embora isso possa ser visto como um defeito, para o fotógrafo criativo, cabe menos falar em certo e errado e sim em entender as possibilidades da linguagem. A forma como a câmera mostra o movimento é um dos aspectos dessa linguagem, que pode ser explorado de acordo com a intenção do fotógrafo. Tecnicamente, o procedimento é simples: basta aumentar o tempo em que o obturador fica aberto. Quanto mais tempo, mais fluídas parecerão as passagens perante a lente. Em câmeras com modo manual, basta selecionar o modo T ou Tv e especificar velocidades a partir de 1/30, dependendo da velocidade do movimento.
Fonte: http://camaraobscura.fot.br